quinta-feira, 9 de abril de 2009

Égua fresca

Lembrei de uma coisa:

Finalzinho do ano retrasado, dia 27 de dezembro, eu fui à federal pegar um dinheiro pra levar pra viagem de Aracaju. Já tinha começado essa época de chuvas, mas ela ainda tava na fase "natal", ainda não tinha passado pra fase "volta às aulas" (ou seja, eram outras emoções, outras nostalgias). Gente! Vocês não estão entendendo que eu pirei dentro da minha cabeça, porque sabe aquelas passarelas antigas da federal(?), aquelas de madeira(?) (Poisé!), em cada uma tinha escrito um trecho de uma música que falava de chuva. Acho que tava escrito em umas 7 madeiras, aí eu fiquei pirando, lembrando de tantas outras... Agora eles trocaram aquelas passarelas (que eram de outra nostalgia, aquela de passeios e lanches pela ufpa, com a tia querida) por umas de ferro, mais bonitinhas, práticas, mas menos queridas. De qualquer forma, é um bom texto pros post-it: lembrar de lembrar as músicas de chuva. (Até porque isso me faz tão bem.)

A minha música preferida, de longe, que enche meu coração de paz, é Invocação para um dia líquido (prefiro esse nome!). Chega eu flutuo quando ouço. (E há de quem diga o contrário!) Mas tem uma que eu sempre canto, mas não com o sentimento real da música. É o meu sonho, já há alguns meses, cantar essa música com sinceridade, sinceridade comigo mesma. Enquanto não rola, vou ensaiando. (E sonhando.)

A chuva chega e ela vem lavar
Vem me livrar do mal
É água fresca para aliviar
Meu coração que secou
De tanto pranto derramado
Pela mágoa
Que se instalou no meu peito
De um jeito tão perverso
Hoje se desfaz nesses versos
Um arco-íris se formou no céu
É um sinal
Que a paz está de volta na minha alma
Sinto calma
São novos tempos enfim graças à chuva
Que levou o rancor
Me permitindo viver
Outro grande amor
Graças à chuva
Que levou o rancor
Me permitindo viver
Outro grande amor

É por essa e outras que eu te amo, Timalinha. (Ou Mart'Nália, para os menos íntimos)

Vai chuva, lava a terra! Molha, nutre.

(E leva de mim o rancor, as mágoas, o mal e o pranto)

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