terça-feira, 30 de junho de 2009
Um caminho.
Desse jeito, vamos longe. Eu adoro fazer esses planos maravilhosos, e - SARAVÁ - que eles deêm certo!
Eu não tô bem, mas tô tentando ficar. É isso que importa.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Linda.
Caralha, ainda não tinha colocado a nossa fotinho aqui porque eu ainda não tinha foto de ontem só nossa. Olha: tu és um anjo, tu és linda, tu és amiga. Tô pra ver alguém tão carinhosa, tão fofa. Te amo muito, tu sabes disso. Égua, foda-se. Eu torço muito por ti, pra tudo ir se acertando aos poucos... Tu MERECES!
Linda.
Reflexão.
Carajo, fiquei pra titia!
HEHE
(Ei, rapá, deixa eu fazer o meu trabalho logo, que tá no fim do semestre! Só sacanagem dessas sobrinhas quererem nascer de madrugada! Eu hein!)
HEHE
(Ei, rapá, deixa eu fazer o meu trabalho logo, que tá no fim do semestre! Só sacanagem dessas sobrinhas quererem nascer de madrugada! Eu hein!)
Luna.
Minha sobrinha nasceeeeeeu.
Ela nasceu. *_______*
A barriga era de homem (adoro a sabedoria popular!), então até o último instante, eu ficava pensando se ela não ia nascer homem. A minha primeira pergunta: É mulher mesmo?
Obrigada, Papai do Céu. Muitas energias positivas pra Luna!
(BABONA!)
Ela nasceu. *_______*
A barriga era de homem (adoro a sabedoria popular!), então até o último instante, eu ficava pensando se ela não ia nascer homem. A minha primeira pergunta: É mulher mesmo?
Obrigada, Papai do Céu. Muitas energias positivas pra Luna!
(BABONA!)
domingo, 28 de junho de 2009
De novo.
Depois que meu amigo morreu, tô muito sensível pra tudo, mas principalmente pra morte. Eu tenho chorado a morte de todas as pessoas que morreram nos últimos tempos, independente de eu ter ou não algum laço afetivo com essas pessoas.
O Maicon Jackson não é meu ídolo, mas certamente é uma figura muito marcante, na vida de TODOS que viveram o final do século vinte. Ele marcou para sempre os meus domingos a noite. Eu disse por papai ontem: eu não sei porque isso aconteceu, mas aconteceu e pronto. Eu tinha cinco anos e ele apareceu no fantástico, eu vi, ficou marcado pra sempre na minha mente. E o mais curioso disso é que ele marcou de uma forma triste. Porque antigamente os meus domingos eram muito tristes (ao contrário de hoje em dia, quando a tristeza do domingo nem se sobressai diante das tristezas de todos os outros dias).
Eu chorei bastante quando soube que ele morreu, eu fiquei super-mais-triste do que eu já estava. Me peguei pensando na vida, na morte, nos traumas, nos erros. Que medo de errar (e de já ter errado) assim, desse jeito.
Vai com Deus, Maicon.
sábado, 27 de junho de 2009
Podrinho.
Tô tão triste. É uma vontade de chorar que não acaba. Todas as pessoas são tããão desinteressantes. Todas as coisas são extremamente desinteressantes. Égua, eu quero que isso passe logo. Eu sei que tudo passa, mas isso tá demorando demais. Égua, tô me acabando. É aí que a gente percebe que tem vezes que o amor realmente não faz bem!
sexta-feira, 26 de junho de 2009
De muito.
A menina esperava seu homem chegar
E olhava todo dia a linha do mar
Ele só quer escutar o que ela quer dizer
Ela sabe do desejo do seu coração
Aí ela disse: vai querer?
O menino esperava sua mulher chegar
E andava todo dia em cima do mar
Ela só quer escutar o que ele quer dizer
Ele sabe do desejo do seu coração
Aí ele disse: por amor, ou por besteira?
Amado.
Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do sol, postal, mais ninguém
Peço tanto a Deus
Para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus
Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais
É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Sinto absoluto o dom de existir, não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina
Tô fudida.
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do sol, postal, mais ninguém
Peço tanto a Deus
Para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus
Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais
É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Sinto absoluto o dom de existir, não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina
Tô fudida.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Èsù
Eu ainda vou ter que ler muito, estudar muito, meditar muito pra saber como tu realmente és. Mas tô super-feliz de tu seres meu Orixá, Exú! Já vi que temos muita coisa em comum, começando com o fato de nos confundirem com o coisa-ruim. HEHE
Entonces, pra começar de pé direito essa nossa "relação", e pra ver se, junto com o início dela, começa uma maré de coisas boas na minha vida, uma saudação: LAROIÉ!
Kó sí èyí ti yóò móo jeun
Tàbí yóò móo se igúnwà ti kó
Ni fi ti Èsù síwájú.
(Saravá Exú!)
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Pavu.
São João.
Pére.
Papai emagreceu 14 quilos. Nem lembro quando foi que ele começou a emagrecer, mas acho que no natal ele já tinha emagrecido um bocado. (É difícil, pra quem vive junto, perceber essas mudanças que se dão aos pouquinhos). Ele tá bem mais vaidoso do que antigamente, principalmente com o corpo. Nunca pensei que meu pai fosse fazer musculação um dia, e agora ele é praticamente um rato de academia. HEHE. Ele melhorou bastante a alimentação, como salada que só, praticamente não come mais carne vermelha, adora uma soja, e tá manerando na gordura, nas frituras, essas porcarias todas. Ele só não consegue largar a cerveja. Largou o cigarro, começou a ir pra academia, a ter uma alimentação saudável, mas a cerveja, quase impossível.
-Égua, tô muito barrigudo, né?
-É, tá uma baleia assassina! ¬¬
-Égua da barrigona!
-O senhor tem é que parar de tomar cerveja!
-Manda pararem de fabricar, que aí eu páro de tomar!
(Poisé, tem coisas que nunca mudam!)
-Égua, tô muito barrigudo, né?
-É, tá uma baleia assassina! ¬¬
-Égua da barrigona!
-O senhor tem é que parar de tomar cerveja!
-Manda pararem de fabricar, que aí eu páro de tomar!
(Poisé, tem coisas que nunca mudam!)
terça-feira, 23 de junho de 2009
Resenha.
Égua, isso é foda. Tem horas em que eu simplesmente não consigo raciocinar. Já li trezentas vezes esse texto de Psicologia, mas tá foda, na hora de escrever não sai NADA. Eu hein, só tomando uma! Tchau.
Fidelidade.
Estou passando por uma fase de aprendizagem. Acho que Deus preparou esse momento, arrumou tudinho pra que eu ficasse desse jeito que eu tô, super-sensível, pra que, assim, eu pudesse absorver tudo que Ele e o mundo estão tentando me ensinar. Não é de ontem que eu tô assim. Não foi ontem, nem mês passado, que a minha vida começou a se desarrumar. Há um ano, quando, pelos meus cálculos, Deus percebeu que eu e minha vida estávamos precisando de mudança, era tudo muito diferente. Apesar de eu me sentir absurdamente triste agora (em comparação à como eu era há um ano), eu acho MESMO que eu sou uma pessoa bem melhor. Decerto eu ainda tenho muito por fazer pra poder atingir a minha meta, e a meta de Deus, mas o legal é que eu tô disposta a ser melhor, de verdade. Pensei num post comparando essas duas Lorenas, mas acho que vai ficar pra outro dia.
Tudo que tem acontecido comigo retumba de uma forma louca no meu pensar, no meu agir. Lógico que tem coisas que eu tento fazer e que não consigo. Mas, por querer, eu sei que vou conseguir, uma hora ou outra. Eu tô decidida, eu consigo, ora bolas! As coisas funcionam assim, todo mundo sabe!
O negócio é que ontem eu fui ao médico. Fiquei um pedação de tempo esperando pra ser atendida, e nesse meio-tempo li a Marie Claire agora de junho. Li uma reportagem sobre sobre uma obra polêmica, de um artista plástica chamada Sophie Calle, em que ela pede que várias outras mulheres interpretem a última frase de um e-mail tipo "pé na bunda" que ela recebeu do escritor (lindo, gostoso, tudo, super-pegava) Grégoire Bouillier. O que interessa não é a obra dela, depois é só procurar no google, que se acha tudo. O relevante é que o Grégoire deu uma resposta à repórter da Marie Claire, Constança Tatsch, que me fez ficar super-pensando no erros do passado. Espero que eu consiga aplicar no meu futuro isso que (eu acho que) aprendi ontem.
MC: Na carta de ruptura, você fala sobre a dificuldade em se manter fiel. A fidelidade era uma prisão?
GB: Não. Mas acho que fidelidade é algo que você oferecede livre e espontânea vontade. Não pode ser pedida nem exigida. Tem que partir de você, não do outro. No meu caso, ela se tornou um fardo quando passou a ser uma obrigação que a Sophie impunha, não uma vontade natural.
Tudo bem, vale ressaltar que eles são franceses. Em conversas há pouco tempo, depois de um filme francês(!), falei a uma amiga: Vou virar francesa, pronto, tá decidido! Eu confesso que esse jeito de ser francês, moleque-doido de relacionamento, não me atrai muito, mas pelo visto é o que menos traz sofrimento. E isso que eu quero, menos sofrimento.
(Uma voz interna diz: Vai, Lorena, tu consegues.
Várias vozes externas dizem: Vai, Lorena, tu consegues!
Então é lógico que eu consigo, ué!)
Tudo que tem acontecido comigo retumba de uma forma louca no meu pensar, no meu agir. Lógico que tem coisas que eu tento fazer e que não consigo. Mas, por querer, eu sei que vou conseguir, uma hora ou outra. Eu tô decidida, eu consigo, ora bolas! As coisas funcionam assim, todo mundo sabe!
O negócio é que ontem eu fui ao médico. Fiquei um pedação de tempo esperando pra ser atendida, e nesse meio-tempo li a Marie Claire agora de junho. Li uma reportagem sobre sobre uma obra polêmica, de um artista plástica chamada Sophie Calle, em que ela pede que várias outras mulheres interpretem a última frase de um e-mail tipo "pé na bunda" que ela recebeu do escritor (lindo, gostoso, tudo, super-pegava) Grégoire Bouillier. O que interessa não é a obra dela, depois é só procurar no google, que se acha tudo. O relevante é que o Grégoire deu uma resposta à repórter da Marie Claire, Constança Tatsch, que me fez ficar super-pensando no erros do passado. Espero que eu consiga aplicar no meu futuro isso que (eu acho que) aprendi ontem.
MC: Na carta de ruptura, você fala sobre a dificuldade em se manter fiel. A fidelidade era uma prisão?
GB: Não. Mas acho que fidelidade é algo que você oferecede livre e espontânea vontade. Não pode ser pedida nem exigida. Tem que partir de você, não do outro. No meu caso, ela se tornou um fardo quando passou a ser uma obrigação que a Sophie impunha, não uma vontade natural.
Tudo bem, vale ressaltar que eles são franceses. Em conversas há pouco tempo, depois de um filme francês(!), falei a uma amiga: Vou virar francesa, pronto, tá decidido! Eu confesso que esse jeito de ser francês, moleque-doido de relacionamento, não me atrai muito, mas pelo visto é o que menos traz sofrimento. E isso que eu quero, menos sofrimento.
(Uma voz interna diz: Vai, Lorena, tu consegues.
Várias vozes externas dizem: Vai, Lorena, tu consegues!
Então é lógico que eu consigo, ué!)
Esquiva.
"Olha o maaaaastro, filma o mastro!"
HEHEHEHE.
A gente se espocou hoje de tanto rir desse vídeo.
(Ai um cinelerra agora!)
Desculpa.
Égua, pior, né? Desculpa. Eu não costumo fazer isso. Odeio ser inconveniente, me esforço MUITO pra não ser, mas às vezes me escapole, digamos assim. Já me recolhi à minha ignorância, agora, nesse segundo.
domingo, 21 de junho de 2009
Ximir.
Leve.
Tô aqui pensando na vida, depois desse dia cansativo e QUENTE pra carajo .
Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída
Como é por exemplo que dá pra entender
A gente mal nasce e começa a morrer
Depois da chegada vem sempre a partida
Porque não há nada sem separação
Sei lá, sei lá
A vida é uma grande ilusão
Sei lá, Sei lá
A vida tem sempre razão
A gente nem sabe que males se apronta
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe
E o sol que desponta tem que anoitecer
De nada adianta ficar-se de fora
A hora do sim é o descuido do não
Sei lá, sei lá
Só sei que é preciso paixão
Sei lá, sei lá
A vida tem sempre razão
Eu já falei que eu te amo, Vinícius?
sábado, 20 de junho de 2009
Moju.
Hoje bateu uma saudade do Moju! Lá eu vivi alguns dos mais felizes dias da minha longa vida de 21 anos. Ganhei um pai, uma mãe, cinco irmãos, alguns tios (com destaque pra Léo, minha tia que me dava porronca pra fumar e ficava conversando comigo até de madrugada, ou seja, 23h. HEHE), alguns primos (com destaque pro Robson, que enrolava carinhosamente os meus cigarrinhos de porronca. HEHE), alguns amigos e uma avó maravilhosa, a dona Maria Grande. Bateu uma saudade louca do meu pai chamando a gente pra almoçar aquele santo açaí de cada dia. Da minha mãe toda tímida e carinhosa. Da minha avó velhinha gritando palavrão só pra gente rir depois. Do boi "Nóiscai" entrando na mata pra gente poder chegar na roça pra pegar mandioca. Da casa de farinha e dos nosso porroncas de lá. Do nosso igarapé. Daquelas árvores todas. Das nossas farrinhas. Da capoeira de toda noite à luz de lampião, que eu ficava toda moleca, só zoiando. Das nossas catuabas e das nossas cervejas. Das nossas conversas, muuuitas conversas num lugar que, quando chega a noite, não se tem nada mais pra fazer. Quando eu vim embora eu disse pra minha vó: Eu vou voltar! Eu vou ligar! E ela: Mentira, todo mundo que vem pra cá fala isso, mas depois se esquece de nós. Eu: Eu prometo. Ela: Então tá, vou ficar esperando!
Que saudades!
Todo dia.
Quando eu chego em casa nada me consola
Você está sempre aflita
Lágrimas nos olhos, de cortar cebola
Você é tão bonita
Você traz a coca-cola eu tomo
Você bota a mesa, eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você não está entendendo
Quase nada do que eu digo
Eu quero ir-me embora
Eu quero é dar o fora
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
Eu me sento, eu fumo, eu como, eu não aguento
Você está tão curtida
Eu quero tocar fogo neste apartamento
Você não acredita
Traz meu café com suita eu tomo
Bota a sobremesa eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você tem que saber que eu quero correr mundo
Correr perigo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo
Você está sempre aflita
Lágrimas nos olhos, de cortar cebola
Você é tão bonita
Você traz a coca-cola eu tomo
Você bota a mesa, eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você não está entendendo
Quase nada do que eu digo
Eu quero ir-me embora
Eu quero é dar o fora
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
Eu me sento, eu fumo, eu como, eu não aguento
Você está tão curtida
Eu quero tocar fogo neste apartamento
Você não acredita
Traz meu café com suita eu tomo
Bota a sobremesa eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você tem que saber que eu quero correr mundo
Correr perigo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Bola-balão-bexiga.
Ahhh... E quando eu chegay em casa, eu enchi uns balões pra Lua brincar. Vocês não estão entendendo que ela é a coisa mais linda do mundo brincando com o balão! Eu e o papai rimos TANTO. Eu quero logo é comprar uma câmerazinha, pra filmar. Vocês vão morrer! Ela é muuuuuuuuuito linda, a minha baleia.
:)
Torcida.
Égua, a minha amiga não ganhou. Poxa, eu tenho plena convicção de que ela era a melhor ontem! A menina que ganhou cantou "A lua que eu te dei"... Ô, velho, acho que bom gosto também deveria contar na hora dos votos. Mas é a vida. Foi muito legal torcer por ela. MUITO mesmo. Foi super-divertido e emocionante. Lavou a alma.
:)
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Mostra de intérpretes.
Esses dias 16, 17 e 18 de junho, está acontecendo a VII Mostra de Intérpretes de Música Popular Brasileira lá da UFPa. Égua, é muito legal. No dia 16, minhas duas amigas, Lorena e Lídia, passaram pra final, que vai ser hoje. A competição das mulheres foi mais legal, bem diversificada e as torcidas estavam bem definidas. Ontem, dia 17, eu fui ver a competição dos homens. Égua, eles acabaram comigo! HEHE Só música romântica! O legal é que todo mundo torceu pra todo mundo. Hoje vou lá ver a final, tomara que meus candidatos ganhem!
Pra terminar, vou colocar a música que um dos caras cantou. Tipo, quando ele começou a cantar, eu falei: "FUDEU! Tô fudida, tô fudida, Alex! Ele quer acabar comigo!" HEHE. Foi engraçado, mas bateu forte o coração, velho! Quando começou o refrão, TODO mundo tava cantado com ele. Tipo, ninguém tava berrando, mas todo mundo tava cantando, baixinho.Todo mundo se emocionou. HEHE
Então toooma:
"Quando eu digo que deixei de te amar
É porque eu te amo
Quando eu digo que não quero mais você
É porque eu te quero
Eu tenho medo de te dar meu coração
E confessar que eu estou em tuas mãos
Mas não posso imaginar o que vai ser de mim
Se eu te perder um dia
Eu me afasto e me defendo de você
Mas depois me entrego
Faço tipo, falo coisas que eu não sou
Mas depois eu nego
Mas a verdade é que eu sou louco por você
E tenho medo de pensar em te perder
Eu preciso aceitar que não dá mais
Pra separar as nossas vidas
E nessa loucura
De dizer que não te quero
Vou negando as aparências
Disfarçando as evidências
Mas pra que viver fingindo
Se eu não posso enganar meu coração
Eu sei que te amo
Chega de mentiras
De negar o meu desejo
Eu te quero mais que tudo
Eu preciso do teu beijo
Eu entrego a minha vida
Pra você fazer o que quiser de mim
Só quero ouvir você dizer que sim
Diz que é verdade, que tem saudade
Que ainda você pensa muito em mim
Diz que é verdade, que tem saudade
Que ainda você quer viver pra mim."
Evidência, José Augusto e Paulo Sérgio Valle. MUITO BOM!
(O amor é brega, breguíssimo!)
Pra terminar, vou colocar a música que um dos caras cantou. Tipo, quando ele começou a cantar, eu falei: "FUDEU! Tô fudida, tô fudida, Alex! Ele quer acabar comigo!" HEHE. Foi engraçado, mas bateu forte o coração, velho! Quando começou o refrão, TODO mundo tava cantado com ele. Tipo, ninguém tava berrando, mas todo mundo tava cantando, baixinho.Todo mundo se emocionou. HEHE
Então toooma:
"Quando eu digo que deixei de te amar
É porque eu te amo
Quando eu digo que não quero mais você
É porque eu te quero
Eu tenho medo de te dar meu coração
E confessar que eu estou em tuas mãos
Mas não posso imaginar o que vai ser de mim
Se eu te perder um dia
Eu me afasto e me defendo de você
Mas depois me entrego
Faço tipo, falo coisas que eu não sou
Mas depois eu nego
Mas a verdade é que eu sou louco por você
E tenho medo de pensar em te perder
Eu preciso aceitar que não dá mais
Pra separar as nossas vidas
E nessa loucura
De dizer que não te quero
Vou negando as aparências
Disfarçando as evidências
Mas pra que viver fingindo
Se eu não posso enganar meu coração
Eu sei que te amo
Chega de mentiras
De negar o meu desejo
Eu te quero mais que tudo
Eu preciso do teu beijo
Eu entrego a minha vida
Pra você fazer o que quiser de mim
Só quero ouvir você dizer que sim
Diz que é verdade, que tem saudade
Que ainda você pensa muito em mim
Diz que é verdade, que tem saudade
Que ainda você quer viver pra mim."
Evidência, José Augusto e Paulo Sérgio Valle. MUITO BOM!
(O amor é brega, breguíssimo!)
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Espera.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Traumas.
A gente nem imagina o quanto as coisas, as pequenas coisas, podem fazer diferença pro resto das nossas vidas. Cada coisinha, cada palavra mais firme, cada deboche, cada ato, por menor que seja, de violência, faz com que a gente guarde um sentimento ruim dentro da gente. Daí a gente pensa que é um sentimento descartável, que é só contar até 10 que passa. Mas não, aquela energia ruim sempre fica guardada, em algum lugar bem escondidinho dentro da gente, que nem nós mesmos temos acesso. Aí uma hora esse lugar pode ficar tão cheio, tão cheio, que não vai mais aguentar guardar essas coisinhas, pequenininhas e ruins, e a gente coloca tudo pra fora duma só vez. Muitas coisas pequenininhas viram uma coisona gigantona. Aí é que reside o problema.
Um.
Nossa! Hoje faz um mês que foste pro céu. Que saudades, meu amigo. Égua, hoje eu tava pensando em ti. Lembro direitinho onde foi: ali na Tamandaré, porque eu vi um lugar onde ficamos juntos uma vez, numa chuva dessas que tá caindo hoje. Mesmo depois de um mês, a única coisa que consigo pensar é que parece mentira, é que ainda estás aqui. Te amo muito, ad infinitum.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Pedro.
domingo, 14 de junho de 2009
Ai-ai.
Vovô.
Eu fui visitar hoje os meus avós lindos e maravilhosos. Nós estávamos jantando e conversando, não lembro nem sobre o que, aí saiu essa pérola:
Vovô: -Como diria o Pompeu Gomes...
Vovó: -Pompeu, bem? PEPEU!
Vovô: -Ah é!
E rimos tanto, TANTO.
Eles são lindos. Não adianta, a minha vida é linda: eu tenho a eles!
Vovô: -Como diria o Pompeu Gomes...
Vovó: -Pompeu, bem? PEPEU!
Vovô: -Ah é!
E rimos tanto, TANTO.
Eles são lindos. Não adianta, a minha vida é linda: eu tenho a eles!
Fátima.
-Ah, eu não quero me meter com mais ninguém, não. Ele é o homem da minha vida, apesar de tudo. Vou esperar com bastante calma ele se separar e só então vou ser feliz de verdade. Eu tenho certeza que ele vai se separar, um dia.
-Égua! Não faz isso. Homem não presta, não vale à pena nenhum sacrifício.
-É, eu sei, todo mundo sabe. Mas o amor presta, e quase tudo que eu fizer pelo amor vale á pena. Vou esperar.
-Sentada, né?
-Não, deitada! Sonhando, de preferência.
(Fátima super-poetisando)
-Égua! Não faz isso. Homem não presta, não vale à pena nenhum sacrifício.
-É, eu sei, todo mundo sabe. Mas o amor presta, e quase tudo que eu fizer pelo amor vale á pena. Vou esperar.
-Sentada, né?
-Não, deitada! Sonhando, de preferência.
(Fátima super-poetisando)
sábado, 13 de junho de 2009
Só vem.
Veeeeeeeeeem, vem sentir o calor dos lábios meus à procura dos teus. Vem matar essa paixão que me devora o coração e só assim, então, serei feliz, bem feliz.
(Ah, se ele soubesse!)
(Ah, se ele soubesse!)
Coisa boa.
Cambalhota.
(Foto: Jader Lima)
Hoje eu superei um trauma de infância. Não sei porque, mas eu sempre tive muito medo de dar cambalhota. Égua, era horrível, porque todo mundo sabia dar cambalhota, TODO MUNDO, menos eu. Eu morria de medo de me quebrar, de ficar paraplégica, sei lá qual era a minha neura. Hoje um menina muito abençoada, chamada Liciana, me ensinou a dar cambalhota. ÉGUA, eu fiquei tão feliz! Eras, eu fiquei rolando no tatame da academia, dando uma cambalhota atrás da outra, parece uma doida, rindo, feliz da vida. Acho que o que me alegrou não foi só o fato de eu ter aprendido a dar cambalhota; há outras coisas por trás que nem eu mesma consigo identificar. Mas que existem, ah, existem! Aprender a dar cambalhota me encheu daquela alegria infantil, essa coisa massa, que eu confesso que tá meio me faltando nos últimos tempos. Não sei se o fato da Carol ter colocado Nação Zumbi e Cordel pra gente ouvir durante o treino, ao invés daqueles corriqueiros houses (hehe) escrotos ajudou, mas é capaz que sim. Porque eu quase consegui dar um mortal de frente completo na cama elástica. Tô super-orgulhosa, super-confiante de que, com mais treino, eu vou conseguir fazer mais coisas.
(Auto-confiança!)
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Caia em si, Tatuí!
O tempo todo eu vi
Você quis olhar pra mim
E mesmo sem saber
Pôs no pensamento
uma mensagem pr'eu te ver
Só porque eu te olhei
Você fez que não me viu
Que não podia ver
Já sabendo o que será
se cada um pensar
Que juntos,
num segundo a mais desse olhar se faz
Um sonho,
que acordado é muito mais do que dormindo
Foi pr'eu acordar
Que eu vi você se aproximar de mim
Fez que vinha; deu a volta e se
abraçou com outro alguém
Tudo não passou de ilusão
Parecia a vida me dizendo:
- caia em si, Tatuí!
Que juntos,
num segundo a mais desse olhar se faz
Um sonho,
que acordado é muito mais do que dormindo
(Meu Deus, MORRI)
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Convicção.
Faltam dois dias pro dia dos namorados. E eu não tenho namorado.
Engraçado que ontem mesmo eu tava pensando nisso. Eu sou quase uma solteira convicta! Égua, que legal! Eu tô quase convencida de que homem praticamente só dá dor de cabeça. Eu quase sei que não adianta nada eu me meter numa relação só pra namorar. Tem que valer, tem que viver!
Eu tava pensando nisso. Simplesmente todas as pessoas que eu tenho conhecido, com quem eu tenho convivido, me são desinteressantes. Égua, isso é muito estranho. Porque eu sempre fui a namoradeira. Eu sempre gostei muito de namorar, e nunca ficava muito tempo sem alguém. E agora, velho, eu simplesmente não tenho vontade de namorar ninguém. As pessoas que eu já conheço, todas são queimadas comigo, ou eu sou queimada com elas, ou, ainda, as duas coisas ao mesmo tempo. Queimado no sentindo de Ah, não dá, não tem como! As pessoas novas... QUE PESSOAS NOVAS TEM EM BELÉM? Com cinco minutos de conversa, você descobre que é queimada com a pessoa nova também.
Então, a solução é ficar sozinha, ficar na tua. Ou namorar com qualquer meia-boca, que não é o caso. O melhor mesmo é te namorar, te amar.
(Sexta-feira: cabelereiro!)
Engraçado que ontem mesmo eu tava pensando nisso. Eu sou quase uma solteira convicta! Égua, que legal! Eu tô quase convencida de que homem praticamente só dá dor de cabeça. Eu quase sei que não adianta nada eu me meter numa relação só pra namorar. Tem que valer, tem que viver!
Eu tava pensando nisso. Simplesmente todas as pessoas que eu tenho conhecido, com quem eu tenho convivido, me são desinteressantes. Égua, isso é muito estranho. Porque eu sempre fui a namoradeira. Eu sempre gostei muito de namorar, e nunca ficava muito tempo sem alguém. E agora, velho, eu simplesmente não tenho vontade de namorar ninguém. As pessoas que eu já conheço, todas são queimadas comigo, ou eu sou queimada com elas, ou, ainda, as duas coisas ao mesmo tempo. Queimado no sentindo de Ah, não dá, não tem como! As pessoas novas... QUE PESSOAS NOVAS TEM EM BELÉM? Com cinco minutos de conversa, você descobre que é queimada com a pessoa nova também.
Então, a solução é ficar sozinha, ficar na tua. Ou namorar com qualquer meia-boca, que não é o caso. O melhor mesmo é te namorar, te amar.
(Sexta-feira: cabelereiro!)
Tempo...
A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
As pessoas fazem tanta falta na nossa vida...
Ainda mais quando a gente sabe que elas não tão aqui, nesse plano espiritual.
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
As pessoas fazem tanta falta na nossa vida...
Ainda mais quando a gente sabe que elas não tão aqui, nesse plano espiritual.
Parente.
Ontem eu fiquei super-emocionada com o profissão repórter. O programa todo foi legal, mas os quadros que mostraram a menininha da Serra do Cafundó e o "índio do buraco", em Rondônia, me tocaram muito. Eu me enchi de esperança e de idéias.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Mania.
Bananada de nescau (chocolate) com azeitona fatiada.
Luxo na mãe e renda no pé.
Anda, negona, anda!
Luxo na mãe e renda no pé.
Anda, negona, anda!
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Feliz.
Sí, eu sei de cor e salteado a receita da felicidade. Sei direitinho o que uma pessoa deve fazer pra ser feliz, pra se dar bem. Sou ótima pra dar conselhos. Mas minha vida, minha filha, é uó.
Só o tempo.
Só o tempo.
Mundico.
Um médico estava fazendo sua caminhada matinal quando viu uma velhinha sentada no degrau de sua varanda, fumando um cigarro. Curioso, ele foi até ela e perguntou:
-Não pude deixar de notar como a senhora parece feliz! Qual o seu segredo?
-Eu fumo 10 cigarros por dia, ela respondeu. Antes de ir pra cama eu fumo um grande baseado. Fora isso, eu bebo uma garrafa de Jack Daniels toda semana e só como besteiras. Nos finais de semana, tomo pílulas, faço sexo e não faço nenhum exercício físico.
O médico espantando: -Isso é extraordinário! Quantos anos a senhora tem?
-Trinta e quatro, ela respondeu.
Ô-ôu!
domingo, 7 de junho de 2009
Vida.
Meus avós foram pro Rio de Janeiro, visitar um tio-avô que mora pra lá. Eles passaram quinze dias longe de mim. Deu uma saudade, mas valeu muito ver o bem que essa viagem fez pra eles.
Digo e repito: não existe, nesse mundo, amor maior do que esse. Eu sinto um amor igual pela minha outra avó, pelos meus pais, pela minha irmã. E não existe um amor sequer parecido com esse que eu sinto por eles todos. Eles são minha vida. Nada tem sentido sem eles.
Ontem.
Ontem eu fui pro show do Stereoscope, eu estava felicíssima. MUITO feliz mesmo. Eu tava com amigos amadíssimos, os quais eu não conseguia reunir numa bagaça há tempos. Quando eu os vi, todos juntos, deu até vontade de chorar. Encontrei outros amigos que também não via há muito tempo (todo mundo sabe que eu não tenho saído...) e foi super-legal isso. A gente riu, dançou, riu mais e mais e mais. Foi beeeem legal. Tocou a primeira banda, Amplificador de Brinquedo, e, apesar de eu curtir o som (UÉ! É o meu gosto!), não curti muito o show, por vários motivos que não vêm ao caso. Descemos, dançamos, e quando a gente subiu de novo, tinha começado o show do Sterescope. Égua, a gente saiu varado lá pra frente. Tava muito cheio, um saco, cheio de mesas, cheio de gente parada olhando, o que eu acho uó. Mas beleza. Acabou a música que tava rolando e o Maradei falou. Ele dedicou o show ao Saulo. Nossa! Caralho. Eu já tava super-melancólica porque tava pensando nele. Era pra ele estar lá, ele sempre tava lá! (Sim, eu sei que ele tava, sim, lá!) Por sinal, algumas vezes eu pensei tê-lo visto. Não teve um segundo antes de eu ir pra lá, ou depois de eu estar lá, que eu não estivesse lembrando dele. Toda hora eu lembrava do meu amigo, eu tava com uma vontade de que ele estivesse lá, mesmo que não fosse comigo, eu queria que ele estivesse lá, curtindo. O Maradei falou nele e eu não segurei o choro, não deu. Depois dele ter lembrado do Saulo, eu não vou falar que a minha noite ficou uma merda, mas sem dúvida eu fiquei muito triste, não deu mais pra curtir. Cada acorde das músicas fazia eu lembrar dele, cada verso, cada palavra dos meninos, cada sacanagem, cada pulo lá na frente, cada bêbado caindo... Ah... O mais estranho é que eu não queria ter ficado assim, porque é totalmente fora do contexto chorar em festas, a não ser que se esteja porre. Mas eu não consegui. Depois que caiu a primeira lágrima, ficou aquela saudade no meu peito, aquela agonia.
Vamos começar.
Colocando um ponto final.
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim...
Quer dizer, vamos tentar.
Blog é diário virtual? Sim, eu respondo sim.
Então, agora eu sentei aqui na frente do computador e vou começar a fazer um trabalho. Eu sempre enrolo muito quando eu faço o trabalho todo na frente do pc, mas é o jeito.
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim...
Quer dizer, vamos tentar.
Blog é diário virtual? Sim, eu respondo sim.
Então, agora eu sentei aqui na frente do computador e vou começar a fazer um trabalho. Eu sempre enrolo muito quando eu faço o trabalho todo na frente do pc, mas é o jeito.
sábado, 6 de junho de 2009
Bosta.
Tem gente que não faz cocô.
Mas vive fazendo merda.
(Tornando pública a minha prisão de ventre)
Mas vive fazendo merda.
(Tornando pública a minha prisão de ventre)
Return.
Aprendizagem.
De: | Lorena Lima (lorenapoupee@hotmail.com) |
Enviada: | sábado, 6 de junho de 2009 6:22:59 |
Para: | Toni soares - hotmail (xxxxxxxxx@hotmail.com) |
Eu aprendi muito contigo.
Mesmo sem querer, sem perceber.
Mesmo sem querer, sem perceber.
Escrever.
Escreve. Cospe. Vomita. Bota pra fora essa agonia. Essa agonia que não tem nome, que não tem cara. Essa agonia que não é ninguém.
(Sou só eu mesma)
(Sou só eu mesma)
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Anarquia.
Deus, Zizuis.
Ajuda essa tua pobre filha, ilumina minha cabeça, ilumina meu coração.
Me ajuda, Zizuis! :~
Me ajuda, Zizuis! :~
Uó.
Sabe aqueles dias que simplesmente não amanhecem pra ti? Sabe quando tu já acordas sentindo que o dia vai ser uma merda, que tudo vai dar errado?
Poisé. Até perdi um pouco a vontade de viver.
Só por hoje... :(
(Uó do borogodó.)
Poisé. Até perdi um pouco a vontade de viver.
Só por hoje... :(
(Uó do borogodó.)
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Itália.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Sentimental.
O quereres.
Onde queres revólver sou coqueiro, onde queres dinheiro sou paixão
Onde queres descanso sou desejo, e onde sou só desejo queres não
E onde não queres nada, nada falta, e onde voas bem alta eu sou o chão
E onde pisas no chão minha alma salta, e ganha liberdade na amplidão
Onde queres família sou maluco, e onde queres romântico,burguês
Onde queres Leblon sou Pernambuco, e onde queres eunuco,garanhão
E onde queres o sim e o não, talvez, onde vês eu não vislumbro razão
Onde queres o lobo eu sou o irmão, e onde queres cowboy eu sou chinês
Ah, bruta flor do querer, ah, bruta flor, bruta flor
Onde queres o ato eu sou o espírito
e onde queres ternura eu sou tesão
Onde queres o livre decassílabo
e onde buscas o anjo eu sou mulher
Onde queres prazer sou o que dói
e onde queres tortura,mansidão
Onde queres o lar, revolução
e onde queres bandido eu sou o herói
Eu queria querer-te e amar o amor
construírmos dulcíssima prisão
E encontrar a mais justa adequação
tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés
e vê só que cilada o amor me armou
E te quero e não queres como sou
não te quero e não queres como és
Onde queres comício, flipper vídeo
e onde queres romance, rock'nroll
Onde queres a lua eu sou o sol
onde a pura natura, o inceticídeo
E onde queres mistério eu sou a luz
Onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
e onde queres coqueiro eu sou obus
O quereres e o estares sempre a fim
do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
e eu querendo querer-te sem ter fim
E querendo te aprender o total do querer
que há e do que não há em mim
Então, eu sou mesmo a Maria Bethânia (ruivitcha, paraoara), irmã do Caetano? Tudo belê, negon.
(Pace!)
Walter.
Ontem morreu um dos maiores intérpretes daqui do Pará. O Walter Bandeira morreu de complicações de um câncer no esôfago, provavelmente decorrente do fato dele fumar mais que uma caipora.
Quando eu comecei a gostar de música paraense à valer (lá por 2000, 2001), eu lembro que o Walter era uma das pessoas mais interessantes pra mim. Ele era locutor da rádio que eu ouvia, e eu também super-ia a shows dele. Nossa, eu achava o Walter um cara muito engraçado, apesar de nunca ter tido o prazer de conversar com ele por mais de 10 minutos. Além de tudo, eu achava ele muito excênctrico, característica que me puxa a atenção.
Eu nem sabia que ele tava mal assim. Mas agora tô rezando pra que dê tudo certo, esteja ele onde estiver.
Vai em paz, Walter. Deus/os deuses te abençoem.
(Encanto!)
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