domingo, 28 de junho de 2009

De novo.



Depois que meu amigo morreu, tô muito sensível pra tudo, mas principalmente pra morte. Eu tenho chorado a morte de todas as pessoas que morreram nos últimos tempos, independente de eu ter ou não algum laço afetivo com essas pessoas.

O Maicon Jackson não é meu ídolo, mas certamente é uma figura muito marcante, na vida de TODOS que viveram o final do século vinte. Ele marcou para sempre os meus domingos a noite. Eu disse por papai ontem: eu não sei porque isso aconteceu, mas aconteceu e pronto. Eu tinha cinco anos e ele apareceu no fantástico, eu vi, ficou marcado pra sempre na minha mente. E o mais curioso disso é que ele marcou de uma forma triste. Porque antigamente os meus domingos eram muito tristes (ao contrário de hoje em dia, quando a tristeza do domingo nem se sobressai diante das tristezas de todos os outros dias).

Eu chorei bastante quando soube que ele morreu, eu fiquei super-mais-triste do que eu já estava. Me peguei pensando na vida, na morte, nos traumas, nos erros. Que medo de errar (e de já ter errado) assim, desse jeito.

Vai com Deus, Maicon.

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