sábado, 20 de junho de 2009

Moju.



Hoje bateu uma saudade do Moju! Lá eu vivi alguns dos mais felizes dias da minha longa vida de 21 anos. Ganhei um pai, uma mãe, cinco irmãos, alguns tios (com destaque pra Léo, minha tia que me dava porronca pra fumar e ficava conversando comigo até de madrugada, ou seja, 23h. HEHE), alguns primos (com destaque pro Robson, que enrolava carinhosamente os meus cigarrinhos de porronca. HEHE), alguns amigos e uma avó maravilhosa, a dona Maria Grande. Bateu uma saudade louca do meu pai chamando a gente pra almoçar aquele santo açaí de cada dia. Da minha mãe toda tímida e carinhosa. Da minha avó velhinha gritando palavrão só pra gente rir depois. Do boi "Nóiscai" entrando na mata pra gente poder chegar na roça pra pegar mandioca. Da casa de farinha e dos nosso porroncas de lá. Do nosso igarapé. Daquelas árvores todas. Das nossas farrinhas. Da capoeira de toda noite à luz de lampião, que eu ficava toda moleca, só zoiando. Das nossas catuabas e das nossas cervejas. Das nossas conversas, muuuitas conversas num lugar que, quando chega a noite, não se tem nada mais pra fazer. Quando eu vim embora eu disse pra minha vó: Eu vou voltar! Eu vou ligar! E ela: Mentira, todo mundo que vem pra cá fala isso, mas depois se esquece de nós. Eu: Eu prometo. Ela: Então tá, vou ficar esperando!

Que saudades!

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