domingo, 7 de junho de 2009

Ontem.

Ontem eu fui pro show do Stereoscope, eu estava felicíssima. MUITO feliz mesmo. Eu tava com amigos amadíssimos, os quais eu não conseguia reunir numa bagaça há tempos. Quando eu os vi, todos juntos, deu até vontade de chorar. Encontrei outros amigos que também não via há muito tempo (todo mundo sabe que eu não tenho saído...) e foi super-legal isso. A gente riu, dançou, riu mais e mais e mais. Foi beeeem legal. Tocou a primeira banda, Amplificador de Brinquedo, e, apesar de eu curtir o som (UÉ! É o meu gosto!), não curti muito o show, por vários motivos que não vêm ao caso. Descemos, dançamos, e quando a gente subiu de novo, tinha começado o show do Sterescope. Égua, a gente saiu varado lá pra frente. Tava muito cheio, um saco, cheio de mesas, cheio de gente parada olhando, o que eu acho uó. Mas beleza. Acabou a música que tava rolando e o Maradei falou. Ele dedicou o show ao Saulo. Nossa! Caralho. Eu já tava super-melancólica porque tava pensando nele. Era pra ele estar lá, ele sempre tava lá! (Sim, eu sei que ele tava, sim, lá!) Por sinal, algumas vezes eu pensei tê-lo visto. Não teve um segundo antes de eu ir pra lá, ou depois de eu estar lá, que eu não estivesse lembrando dele. Toda hora eu lembrava do meu amigo, eu tava com uma vontade de que ele estivesse lá, mesmo que não fosse comigo, eu queria que ele estivesse lá, curtindo. O Maradei falou nele e eu não segurei o choro, não deu. Depois dele ter lembrado do Saulo, eu não vou falar que a minha noite ficou uma merda, mas sem dúvida eu fiquei muito triste, não deu mais pra curtir. Cada acorde das músicas fazia eu lembrar dele, cada verso, cada palavra dos meninos, cada sacanagem, cada pulo lá na frente, cada bêbado caindo... Ah... O mais estranho é que eu não queria ter ficado assim, porque é totalmente fora do contexto chorar em festas, a não ser que se esteja porre. Mas eu não consegui. Depois que caiu a primeira lágrima, ficou aquela saudade no meu peito, aquela agonia.

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