terça-feira, 23 de junho de 2009

Fidelidade.

Estou passando por uma fase de aprendizagem. Acho que Deus preparou esse momento, arrumou tudinho pra que eu ficasse desse jeito que eu tô, super-sensível, pra que, assim, eu pudesse absorver tudo que Ele e o mundo estão tentando me ensinar. Não é de ontem que eu tô assim. Não foi ontem, nem mês passado, que a minha vida começou a se desarrumar. Há um ano, quando, pelos meus cálculos, Deus percebeu que eu e minha vida estávamos precisando de mudança, era tudo muito diferente. Apesar de eu me sentir absurdamente triste agora (em comparação à como eu era há um ano), eu acho MESMO que eu sou uma pessoa bem melhor. Decerto eu ainda tenho muito por fazer pra poder atingir a minha meta, e a meta de Deus, mas o legal é que eu tô disposta a ser melhor, de verdade. Pensei num post comparando essas duas Lorenas, mas acho que vai ficar pra outro dia.

Tudo que tem acontecido comigo retumba de uma forma louca no meu pensar, no meu agir. Lógico que tem coisas que eu tento fazer e que não consigo. Mas, por querer, eu sei que vou conseguir, uma hora ou outra. Eu tô decidida, eu consigo, ora bolas! As coisas funcionam assim, todo mundo sabe!

O negócio é que ontem eu fui ao médico. Fiquei um pedação de tempo esperando pra ser atendida, e nesse meio-tempo li a Marie Claire agora de junho. Li uma reportagem sobre sobre uma obra polêmica, de um artista plástica chamada Sophie Calle, em que ela pede que várias outras mulheres interpretem a última frase de um e-mail tipo "pé na bunda" que ela recebeu do escritor (lindo, gostoso, tudo, super-pegava) Grégoire Bouillier. O que interessa não é a obra dela, depois é só procurar no google, que se acha tudo. O relevante é que o Grégoire deu uma resposta à repórter da Marie Claire, Constança Tatsch, que me fez ficar super-pensando no erros do passado. Espero que eu consiga aplicar no meu futuro isso que (eu acho que) aprendi ontem.

MC: Na carta de ruptura, você fala sobre a dificuldade em se manter fiel. A fidelidade era uma prisão?
GB: Não. Mas acho que fidelidade é algo que você oferecede livre e espontânea vontade. Não pode ser pedida nem exigida. Tem que partir de você, não do outro. No meu caso, ela se tornou um fardo quando passou a ser uma obrigação que a Sophie impunha, não uma vontade natural.






Tudo bem, vale ressaltar que eles são franceses. Em conversas há pouco tempo, depois de um filme francês(!), falei a uma amiga: Vou virar francesa, pronto, tá decidido! Eu confesso que esse jeito de ser francês, moleque-doido de relacionamento, não me atrai muito, mas pelo visto é o que menos traz sofrimento. E isso que eu quero, menos sofrimento.

(Uma voz interna diz: Vai, Lorena, tu consegues.
Várias vozes externas dizem: Vai, Lorena, tu consegues!
Então é lógico que eu consigo, ué!)

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