Tudo que tem acontecido comigo retumba de uma forma louca no meu pensar, no meu agir. Lógico que tem coisas que eu tento fazer e que não consigo. Mas, por querer, eu sei que vou conseguir, uma hora ou outra. Eu tô decidida, eu consigo, ora bolas! As coisas funcionam assim, todo mundo sabe!
O negócio é que ontem eu fui ao médico. Fiquei um pedação de tempo esperando pra ser atendida, e nesse meio-tempo li a Marie Claire agora de junho. Li uma reportagem sobre sobre uma obra polêmica, de um artista plástica chamada Sophie Calle, em que ela pede que várias outras mulheres interpretem a última frase de um e-mail tipo "pé na bunda" que ela recebeu do escritor (lindo, gostoso, tudo, super-pegava) Grégoire Bouillier. O que interessa não é a obra dela, depois é só procurar no google, que se acha tudo. O relevante é que o Grégoire deu uma resposta à repórter da Marie Claire, Constança Tatsch, que me fez ficar super-pensando no erros do passado. Espero que eu consiga aplicar no meu futuro isso que (eu acho que) aprendi ontem.
MC: Na carta de ruptura, você fala sobre a dificuldade em se manter fiel. A fidelidade era uma prisão?
GB: Não. Mas acho que fidelidade é algo que você oferecede livre e espontânea vontade. Não pode ser pedida nem exigida. Tem que partir de você, não do outro. No meu caso, ela se tornou um fardo quando passou a ser uma obrigação que a Sophie impunha, não uma vontade natural.


Tudo bem, vale ressaltar que eles são franceses. Em conversas há pouco tempo, depois de um filme francês(!), falei a uma amiga: Vou virar francesa, pronto, tá decidido! Eu confesso que esse jeito de ser francês, moleque-doido de relacionamento, não me atrai muito, mas pelo visto é o que menos traz sofrimento. E isso que eu quero, menos sofrimento.
(Uma voz interna diz: Vai, Lorena, tu consegues.
Várias vozes externas dizem: Vai, Lorena, tu consegues!
Então é lógico que eu consigo, ué!)
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