sábado, 13 de junho de 2009

Cambalhota.


(Foto: Jader Lima)

Hoje eu superei um trauma de infância. Não sei porque, mas eu sempre tive muito medo de dar cambalhota. Égua, era horrível, porque todo mundo sabia dar cambalhota, TODO MUNDO, menos eu. Eu morria de medo de me quebrar, de ficar paraplégica, sei lá qual era a minha neura. Hoje um menina muito abençoada, chamada Liciana, me ensinou a dar cambalhota. ÉGUA, eu fiquei tão feliz! Eras, eu fiquei rolando no tatame da academia, dando uma cambalhota atrás da outra, parece uma doida, rindo, feliz da vida. Acho que o que me alegrou não foi só o fato de eu ter aprendido a dar cambalhota; há outras coisas por trás que nem eu mesma consigo identificar. Mas que existem, ah, existem! Aprender a dar cambalhota me encheu daquela alegria infantil, essa coisa massa, que eu confesso que tá meio me faltando nos últimos tempos. Não sei se o fato da Carol ter colocado Nação Zumbi e Cordel pra gente ouvir durante o treino, ao invés daqueles corriqueiros houses (hehe) escrotos ajudou, mas é capaz que sim. Porque eu quase consegui dar um mortal de frente completo na cama elástica. Tô super-orgulhosa, super-confiante de que, com mais treino, eu vou conseguir fazer mais coisas.

(Auto-confiança!)

Nenhum comentário:

Postar um comentário