terça-feira, 17 de novembro de 2009

Compañera.



Bom, existem pouquíssimas pessoas no mundo pelas quais eu tenha tanto apreço quanto pela Lu. Não sei porquê, zenti, mas a gente se dá bem desde sempre. Tudo começou quando ela não parava de rir das minhas gaiatices nas aulas de tae kwon do, em 2003. Depois disso, a gente só foi se chegando, se chegando. Caramba! Ela é uma das minhas melhores amigas, a gente NUNCA brigou. Sabe o que é a Lorena de Lima, mulé encrenqueira, irritadiça, escorpiana que só ela, nunca ter brigado com uma pessoa? Eu já briguei com todo mundo, até com meus avós, que são minha vida, mas com a Lu eu nunquinha da Silva sequer me desentendi. Incrível. (E espero que permaneça assim por muito tempo-para-sempre). Quando eu tô com a Lu, é só pra gente ficar rindo. Caralho, a gente ri muito. Ela tem uma memória absurda, e lembra de quase todas as toqueiras que eu falo. Às vezes eu choro no ombro dela, porque ela é muito sensível, e sabe me ouvir. Mas ela sempre consegue me deixar feliz.

Eu chegay ao ponto de dizer: "Lu, vamos escever um livro da nossa amizade?"

Porque a gente tem muuuita coisa pra falar, velho! Muita mesmo.

.:.

A gente tava lá no se rasgum, último dia, eu e ela morrendo de sono e cansaço, aí passou um menino, esmirrado, coitado, com uma cara de cachorro pidão desnutrido (imagina!), aí ela disse: "Égua, Ló, eu acho esse menino muito gato!" Caramba, o menino realmente é um fofo, mas "muito gato" ele tá longe de ser, coitado. E rimos muito.

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