sexta-feira, 15 de maio de 2009

Voa.


San, menino sensível que é, escreveu esse texto.

Registrei essa cena na manhã de um dia em que colocaria à prova a amizade que tinha com esse cara. Tivemos que passar por cima de várias coisas pra ajudá-lo, pra depois ter a certeza do quanto gostávamos dele e queríamos ele bem. Hoje, quando lembro ele tem um estranho brilho, como se ele soubesse o tempo que isso aqui é muito rápido, e quis aproveitar tudo ao mesmo tempo. A paz que eu te desejo hoje não é aquele alívio de chegar em casa protegido deste mundo, mas é aquela eterna, de quem vai assistir tudo de camarote agora. Um dia a gente vai se encontrar e eu vou poder dar aquele abraço que não pude hoje, com a certeza de que aqui tem um amigo que nunca hesitou em te dizer o quanto gostava de ti. Curta a viagem, irmãozinho. Abraços eternos.

(Alexandre Nascimento)

Nossa. Na mosca.
A paz eterna pra ti, Saulo Guilherme.

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