quinta-feira, 21 de maio de 2009

Camille.


Égua, eu lembro que eu chorei quando eu vi as obras da Camille Claudel aqui em Belém.
Nem lembro quem realizou, salvo engano foi o Banco do Brasil. Mas velho, caralho, era muito lindo aquilo. Engraçado que parece que o mundo conspirou pra que eu fosse no momento mais legal olhar aquelas esculturas, no momento certo pra que elas tocassem meu coração.

Eu sempre ia lá e acabava não entrando, porque tinha muita gente. Num dia eu acabei indo parar lá na Estação sem querer, porque não tive uma aula, ou algo assim... Quando entrei, só tinha uma pessoa lá dentro e, mesmo assim, ela logo depois saiu. Eu fiquei só.

Quer dizer, eu e aquela arte toda. Uma loucura! Chorei, ri, me contorci toda pra olhar detalhes. Foi lindo, uma das melhores viagens que eu já fiz. Por saber da história da Camille, aí que eu me emocionei mesmo.

Eu sei que hoje eu tava revirando uns papéis aqui em casa e achei o guia da exposição. Me arrepiei toda de lembrar aquele tanto de beleza.

(Veja: A valsa)

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