sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Historinha.

Quando eu era pequena eu era muito a fim de um carinha que morava aqui no conjunto. Eu era bem pixixita, mas já era apaixonada por ele. Ele era cabeludo, e eu ficava toda neurada, porque meu pai vivia falando que quando a gente começasse namorar há de nós se chegassêmos em casa com homem cabeludo ou com brinco. HAHA. Quem vê até pensa que meu pai é uó. Queeee, rapá! Só papo furado dele. Mas sim, eu era a fim desse doido. Na verdade esse negócio de "a fim" entrou no meu vocabulário lá pelos 13 anos. Na época, eu gostava dele. Engraçado, porque eu fui crescendo, tive alguns namorados cabeludos e com brincos (em vários lugares!), mas esse doido sempre me fascinou muito. Ele nem é bonito, ele tá meio velho e é meio tosco, mas ele continua sendo aquele cara que eu gostava quando era pequena. Hoje ele falou comigo, depois de muuuuuuuuuuuuuuuuuuitos anos (pra dizer a verdade, eu não lembro de ter trocado uma palavra sequer com ele antes de hoje.), e eu fiquei toda nervosa, mas tentei parecer adulta. Ele falou aquele papo que muitos carinhas daqui do conjunto já me falaram: que ele me via brincando só de calcinha na frente de casa, como que pra dizer "nossa, como tu cresceste!". E eu fiquei me perguntando se ele não gostaria de me ver brincando só de calcinha hoje em dia...

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