quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Gay.




HAHA. Essa vida, é uma cagada! Tô gripada, com a garganta fuderosamente inflamada, o nariz escorrendo direto. Falo é mermo: daqui a pouco tô só catarro. Passei dois dias de cama, gemendo e não de prazer, mas de dor (é foda! Não, não é foda.) Tô naquele ínterim entre "acabei de acabar com o amor da minha vida" e "estou de peito aberto para um novo amor", em que você só quebra a cara, e todos aqueles gatinhos que estavam em cima de ti quando você tava namorando sumiram do mapa. Su-mi-ram! Aí tu só ficas quebrando a cara, alimentando falsas esperanças, e, de tão louca de vontade de dar [e fazer] amor que tu estás, tu acreditas em alguns caras que são tão verdadeiros quanto o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa. BURRA! E eu só consigo rir de tanta burrice. Vai ser tosca assim lá no 40 horas, minha filha. E a era dos conflitos se estende às mesas de bar. Tô doida pra me-sentar-me ali no Bar do Parque, tomar aquelas muitíssimas 6 cervejas, mas quando eu bebo a primeira, já tô com o bucho cheio. PORRA! Nem de porre eu posso ficar? Carajo. Tô super-me-amando, mas aí tem que aparecer aquele filho da puta pra dizer que eu tô gorda. Ai, minha pica! HAHA. Carambolas, bem que eu queria um estágio. Mas é tão bom ficar em casa sem fazer nada (como se isso acontecesse pelo menos duas vezes por mês!). Coça, minha filha, coça. Tô cheia de saudades do meu pére. Aí o cara só quer ficar comprando muamba no Paraguai. PORRA! Traz pra mim aquele celular de última geração, por favor! Vai ter show do Mundo Livre e do Nação Zumbi nessa joça. Chico Science, incorpora em mim! Minha sobrinha tá linda, ja até ri pra gente. Minha irmã tá se livrando daquele intratável daquele troço que deu sêmen pra fazer a minha sobrinha. Ela vai beber todas esse finde. A minha irmã, claro. E a gente fala assim: foda-se, essa vida tá uma merda, mas eu tô feliz pra caralho. E eu fico pensando que bem que eu poderia também ter um filho. Mas se é assim, porque eu tomo anticoncepcional? E dá uma vontade de me livrar das convenções da sociedade. E tomar uma cerveja. Seis cervejas. E trepar.

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