Arrumação.

Égua, eu adoro arrumar meu quarto. Num conceito um tanto abstrato da coisa, porque eu arrumo, arrumo, e ele continua uma bagunça só!

Anteontem eu tava lendo, lá pelas 2h da madrugada, quando me deu uma agonia da porra. Eu tava deitada na rede, mas olhei pro resto do meu quarto e deu uma vontade louca de mudar as coisas de lugar e de arrumar o bando de roupas e papéis que eu tinha jogado, numa hora de agonia, no chão. Peguei minha tv, coloquei de volta no quarto, liguei no cold case e comecei a arrumação! (Eu sempre tenho que ficar conversando com alguém quando tô arrumando meu quarto, ou então vendo tv; música não funciona comigo, essa é uma das minhas frustrações!). Mudei os móveis de lugar (imagina eu arrastando móveis pelo quarto em plena madrugada!), arrumei minha roupas e juntei os papéis todos em cima da escrivaninha.

Beleza!

Fiquei a minha segunda-feira toda tranquila (a não ser pelas idéias martelando na minha cabeça). Aí lá estou eu, novamente de madrugada, desta vez às 3h, tentando me concentrar no meu livro, mas com a cabeça planejando mil coisas (e tentando esquematizar esses planos), quando eu olho pra escrivaninha e vejo que ela tava uma baguuuunça! Égua, eu olhava pro livro, tentava me concentrar,mas olhava pra escrivaninha e tava AQUELA bagunça. Fiquei nisso um tempão, até que chegou uma hora que não deu pra eu me segurar: tive que largar de mão o livro e arrumar a escrivaninha.

Trabalho feito, eu fiquei me sentindo TÃO bem.
A terapia da faxina.